Não há Público à borla *
Uma das duas notícias de última página da edição de hoje do Público informa-nos que foram registadas 700 assinaturas electrónicas em 40 horas. A outra notícia (também) é sobre uma “fraude”. O Público engana-se e engana-nos quando diz que são 700 leitores... são com toda a certeza setecentos registos mas muitos, muitos, muitos mais leitores. Não acredito que o pai, a mãe e a filha que anda na universidade e moram na mesma casinha pequeno burguesa ali na linha de Sintra vão pagar três registos ao jornal... serve o registo do pai que o fez se for um homem honesto ou não tiver um amigo que lhe arranja a password, o que faz dele um homem como os outros.
A ideia de que o acesso deixou de ser gratuito também me faz alguma confusão. Ele nunca foi gratuito... para quem está em casa há o custo do computador, o custo da ligação, o custo do update para uma ligação mais rápida, o custo do update do processador para ter uma ligação mais rápida, o custo do update da memória para ter um processador melhor para ter uma ligação mais rápida, o custo da consulta do oftalmologista, o custo dos óculos, o custo pago pela família e, muito mais vezes do que pensamos, o custo do tempo perdido no local de trabalho para “postar”, “mailar” ou “chatar”. Podemos pois esquecer a internet gratuita.
A ideia de que o acesso deixou de ser gratuito também me faz alguma confusão. Ele nunca foi gratuito... para quem está em casa há o custo do computador, o custo da ligação, o custo do update para uma ligação mais rápida, o custo do update do processador para ter uma ligação mais rápida, o custo do update da memória para ter um processador melhor para ter uma ligação mais rápida, o custo da consulta do oftalmologista, o custo dos óculos, o custo pago pela família e, muito mais vezes do que pensamos, o custo do tempo perdido no local de trabalho para “postar”, “mailar” ou “chatar”. Podemos pois esquecer a internet gratuita.
Neste caso, quase concordo com Pacheco Pereira e só espero que o "Estudos sobre Comunismo" não passe, em breve, a ter um acesso pago. Aquilo deve dar uma grande trabalheira.
Se a (extinta) possibilidade de citação do Público era uma realidade já não podemos dizer o mesmo da (extinta) possibilidade de ligação que deixava de existir passados alguns dias. Mais uma vez Pacheco Pereira não quis dizer tudo... digo eu, claro!
E já agora, quem perceber de matemáticas faça aí umas contas: Qual a percentagem de ligações ao Público que eram feitas para o "botar abaixo"?
* título inspirado noutro título porque, na internet, ao plágio chamamos inspiração.
Se a (extinta) possibilidade de citação do Público era uma realidade já não podemos dizer o mesmo da (extinta) possibilidade de ligação que deixava de existir passados alguns dias. Mais uma vez Pacheco Pereira não quis dizer tudo... digo eu, claro!
E já agora, quem perceber de matemáticas faça aí umas contas: Qual a percentagem de ligações ao Público que eram feitas para o "botar abaixo"?
* título inspirado noutro título porque, na internet, ao plágio chamamos inspiração.
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