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quarta-feira, abril 27, 2005

De outros blogues

É quase uma lapaliçada mas Henrique Raposo tem muita razão e, daqui a uns dias, somos capazes de ter trinta intelectuais mais o Dr. Prado Coelho e o Dr. Pacheco Pereira a escrever sobre isso e a ganhar pontos nos media.
Eu iria mais longe. Há uma geração de "direita", no "activo", que dirigiu muitas associações de estudantes nos liceus dos idos setenta e muitos/oitenta e poucos. Essa geração estudou e praticou política nas sedes das UDPs e foi "envolvida" por cartazes revolucionários e imagens de Guevaras omnipresentes enquanto lia criticamente os "Escritos de Juventude" como jamais a esquerda fez ou fará.
A política também era feita nos liceus e todas as "jotas" eram activas, algumas, até demais. Lembro-me de uma hilariante "Batalha de Entrecampos" (mais propriamente entre o Metro e a antiga concelhia do CDS), em oitenta e poucos, que teve início por volta das três da tarde, com uma pedra disparada da ala feminina da Concelhia, que foi cair no meio das hostes mistas do MRPP, dizimando um. Daí a cinco minutos estava tudo acabado por força da chegada de dois polícias de trânsito e de um guerreiro do exército vermelho que era especialista no uso do bastão de borracha.
No entanto, também havia "alunos" que preferiam as "sedes próprias" e os "combates de gravata" com caminhos mais directos para os lugares do topo e para as namoradas mais pretendidas. Desses ficou a falta de imaginação de uma certa e sempre actual "direitinha" que pretende rever-se numa neo-qualquercoisa que nem eles sabem bem o que é! Só por isso Henrique Raposo não tem toda a razão.
Post Scriptum (sempre por extenso para não haver confusões) Não concordo com Rodrigo Moita de Deus e, Ohhh, como ele deve ficar aborrecido com a minha opinião porque eu cá só encontrei dignidade nas provençais janelas de Cézanne que, nisso sim, há uma estranha e silenciosa dignidade.