Livros
Acabei de reler “A Ditadura Liberal” de Jean-Christophe Rufin (Pémio Rousseau 1994) das Publicações Europa-América que comprei em 1995. Passaram assim, de repente, dez anos.
Para aguçar curiosidades transcrevo, do último capítulo, o seguinte:
“Se o poder das democracias não procede nem da fraqueza dos seus inimigos nem de um constrangimento social violento, de onde vem então? A resposta resume-se numa palavra: da sua autonomia. A civilização liberal soube tornar-se independente do consentimento dos homens que reúne. Tira partido da adesão dos mais dóceis do que da hostilidade dos mais rebeldes. Alimenta-se do que se opõe a ela. Dessa forma, o sistema liberal é autónomo: os homens podem aceitá-lo ou rejeitá-lo, mas tira destas posições opostas um igual benefício. Esse é o maior ensinamento dos apocalipses deste século, em particular do principal, aquele que foi inaugurado pela revolução bolchevique.”
Para aguçar curiosidades transcrevo, do último capítulo, o seguinte:
“Se o poder das democracias não procede nem da fraqueza dos seus inimigos nem de um constrangimento social violento, de onde vem então? A resposta resume-se numa palavra: da sua autonomia. A civilização liberal soube tornar-se independente do consentimento dos homens que reúne. Tira partido da adesão dos mais dóceis do que da hostilidade dos mais rebeldes. Alimenta-se do que se opõe a ela. Dessa forma, o sistema liberal é autónomo: os homens podem aceitá-lo ou rejeitá-lo, mas tira destas posições opostas um igual benefício. Esse é o maior ensinamento dos apocalipses deste século, em particular do principal, aquele que foi inaugurado pela revolução bolchevique.”
<< Home