<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d10879025\x26blogName\x3dA+Arte+da+Mem%C3%B3ria\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://artedamemoria.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://artedamemoria.blogspot.com/\x26vt\x3d-8957554093698496963', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

quinta-feira, março 31, 2005

Académicos barulhentos

Numa sala cheia de académicos barulhentos foi a Academia que mais "ouviu" das palavras do Professor Adelino Maltez.
Não cheguei a perceber se entre os ruidos de telemóvel e sacos de plástico alguns dos académicos presentes tiveram a noção de que se falava deles mas, pelo menos, alguns riram-se.
Já não é mau.

Vitae humanae observantia III

Vitae humanae observantia II

Só para relembrar que Terri Schiavo está há catorze dias a ser morta à fome e à sede.

Portugueses (e portuguesas),

Todos (e todas) ao Campo Pequeno (um dia destes) numa popular e esmagadora manifestação de sincero agradecimento à mãe do jovem Bernardino (e outras) por não ter(em), ao tempo, abortado.
A sua acertada atitude (da mãe) não priva, hoje, os portugueses (e portuguesas) de um feroz lutador da causa pró-aborto.
Pronto(s)!

quinta-feira, março 24, 2005

De outros blogues

Segui o conselho d'o sexo dos anjos e fui ao sabor da aragem. Já não me lembrava de começar o dia assim.

quarta-feira, março 23, 2005

De outros blogues

A cultura como imperativo n'O Sexo dos Anjos.

Bom para quem?

Talvez a nova e distraída oposição perceba agora que basta um palmo para estar à frente, em toda a linha.

Sempre achei o “choque tecnológico” uma daquelas “ideias avançadas” que servem para angariar votos junto de eleitorados pacatos. Como está na moda ser o mesmo enquanto o mundo muda à nossa volta, também eu “acho” que o mundo mudou. Só agora percebo (ninguém é perfeito) que a intelligence socialista estava bem informada, arriscou e ganhou!

O primeiro-ministro pode, assim, dizer que, a (já muito discutida e há muito tempo avaliada) revisão do PEC, é uma boa (nova) notícia para a Europa e para Portugal escudando-se numa promessa de investimento em tecnologia, ciência e formação que, por puro acaso, é uma das atenuantes (e a única de que se fala na independente comunicação social) para que não sejam activados de imediato os procedimento por défice excessivo.

Bom para Portugal? Que ninguém se iluda! A revisão do PEC foi feita à medida da famigerada locomotiva franco-alemã e é a última prova de que a “Europa” não é nem nunca vai ser essa espécie de fraternidade federada de povos que nos tentam impingir e que querem constituir.

terça-feira, março 22, 2005

Vitae humanae observantia

Só hoje me apercebi que Terri Schiavo vai morrer, lentamente, com fome...

segunda-feira, março 21, 2005

Erros de um deus menor

Cassandra era a mais bonita filha das filhas do Rei Príamo.
Era tão bonita, tão bonita que Apolo, um deus hetero, naturalmente, apaixonou-se por ela, presenteando-a com o poder de adivinhar o futuro. Era um presente muito importante para a época porque, em Tróia não havia computadores nem aqueles senhores que fazem sondagens e previsões para a comunicação social.
Cassandra era boa rapariginha mas tinha aqueles problemas de "afirmação" que têm muitas mulheres muito bonitas e, por medo ou por vaidade, não correspondeu ao amor de Apolo nem lhe explicou devidamente porque é que não queria sair com ele.
Ora Apolo não gostou do mortal desprezo a que foi votado e decidiu amaldiçoar a pobre rapariga. Eu acho que isso também não se fazia mas Apolo não foi dessa opinião e, vai daí, decidiu o deus que, a partir daquele momento jamais ninguém acreditaria nas profecias de Cassandra!
E assim foi! E foi muito mau para o povo troiano (embora tenha sido bom para o cinema) porque, a rapariga continuava a profetizar mas o povo já não acreditava nela e pagou isso bem caro.

É verdade! Pedro Pinto "chamou" Cassandra a Pacheco Pereira.

Grave, muito grave (e contra mim falo) é que a história de Cassandra não acaba lá atrás... acaba com a entrada do cavalo em Tróia, com as consequências já conhecidas por todos e que tinham sido profetizadas por Pachec... desculpem, por Cassandra.

domingo, março 20, 2005

Baralhar e voltar a dar

Ainda quero ver como vão reagir alguns democratas ás declarações do Dr. Alberto João Jardim relativas ao programa de governo socialista... estarão elas imbuídas daquele espírito de “repressão fascista” de que é habitualmente acusado ou, desta vez, é melhor “estarmos” calados? É o mais certo!

E quem não se cala nem se deixa “abater” pelo politicamente correcto” é Jerónimo de Sousa que não admite, e muito bem, que as pessoas “evoluam” politicamente de um dia para o outro, como andam convenientemente “a admitir” muitos comentadores e comentadoras nos últimos tempos e em muita comunicação social. Essas "evoluções", a existirem, são um processo lento, não se fazem por decreto nem por decretos.

Medicamentos, crianças e Vasco, o Valente.

O jornal “A Capital” é o que pode e aquilo que a gente sabe mas, mesmo assim, vai tendo umas “novidades” que podiam ser interessantes se fundamentadas em verdadeiros critérios jornalísticos. Estou a referir-me à secção “notícias explicadas ás crianças”.
Hoje pode ler-se, nessa secção de fim-de-semana, que “
outra notícia de que se fala é a possibilidade de os medicamentos passarem a ser vendidos também nos hipermercados e nas estações de serviço, facilitando a vida a quem está doente.
Será que o argumento, usado para “enganar” os adultos(?), pega com uma criança de seis ou sete anos? Tenho dúvidas. Nenhuma criança dessa idade é assim tão infantil, pelo menos até começar a andar nas escolas e a ser “moldada” pelos democráticos princípios do nacional laxismo intelectual tão bem enunciados por António Barreto como
sete pecados capitais.
Nem de propósito, um bom exemplo de propaganda nacional-laxista é o “artigozinhodomuiexcelsoenobre” Vasco Pulido Valente sob o título “
O regresso do Zorro”.
Da leitura ficamos sem saber o que pretende, ou melhor, ficamos a saber que pretende dizer mal de Santana Lopes o que, agora, é tão fácil como dizer mal de Jesus Cristo. Ficamos a saber que, quase no fim da onda, VPV ainda a quer aproveitar como, aliás, sempre fez. Exemplo marcante da minha afirmação é o “seu” livro “Marcello Caetano – As desventuras da razão” que não é mais que uma edição anotada (só para não dizer cópia) do texto, escrito no exílio pelo Dr. Marcelo Caetano e publicado ainda em 1974 pela Distribuidora Record no Rio de Janeiro, com o título “Depoimento”. Será que VPV pensa, de facto, que ninguém lê os originais?

sexta-feira, março 18, 2005

De outros blogues

Saiba porque é que JPP continua o mesmo.

No hay razón en el terrorismo

"No hay razón en el terrorismo, no hay sentido en el terrorismo, no hay política en el terrorismo.Sólo hay terror, muerte, chantaje. Sólo hay voluntad de someter, de sojuzgar, de destruir la moral de los hombres, de eliminar sus convicciones."

José Luiz Zapatero
Discurso de Investidura


Ouvi dizer muitas vezes que Espanha aprendeu com o "abril" português... não quiseram aproveitar a "sorte" !...
Surpreendido porque grande parte da intelligentia, (aquela que leio e com excepção d’O Sexo dos Anjos e do Último Reduto) não quis ou não soube. Agradavelmente surpreendido por ver que o Último Reduto voltou ao facto de Madrid.
A fama do facto já vem de longe. Em finais de 2004 a Única do Expresso (11 de Dezembro ) falava do facto e destacava o "ódio" de José Luis por Franco e pelos franquistas que, supostamente, fuzilaram o seu avô.
A ser verdade, o facto de Madrid tem, na sua génese, uma questão muito pessoal que, embora compreensível, não deixa de ter um sabor de vingança do brando, sorridente e "de olhos claros" José Luis.
O facto de Madrid torna-se, assim, numa forma democrática e (nada) discreta de Terrorismo de Estado... é sobre esta questão que devemos reflectir.

quinta-feira, março 17, 2005

Silêncio, Pão e Circo

Até agora, das (nacionais) edições on-line, só o Diário Digital dá a notícia da retirada da estátua de Franco, em Madrid... todas as outras estão caladinhas! Mas podemos ler a notícia e as reacções no El Mundo.

Claro que não há censura! Isso acabou com "Abril"... h
á coisas muito mais importantes, como o "traque" que deu D. Castello-Branco, ontem, num jantar de caridade LGBT e, isso sim, é importante.

Pobre Ibéria, a Socialista

Dois títulos, de hoje, no El Pais.es:

Franco desaparece del paisaje de Madrid

El Congreso da hoy el primer paso para regular el matrimonio homosexual

A última estátua que eu vi "cair" foi a de Saddam, em Bagdad. E não digo mais nada porque para bom entendedor...

quarta-feira, março 16, 2005

Sem título 1. Técnica mista. 2005

Graças à genica e ao excelente argumento de alguns vendedores de gasolina, que afirmam que, só nas suas bombas, os consumidores podem ter acesso às aspirinas, a preço reduzido, durante as 24 horas do dia, vamos ficar a saber se, de facto, o governo SS (leia-se governo socialista sócrates) quer ajudar os consumidores ou se quer ajudar (mais um bocadito) alguns grandes grupos de distribuição.
Boa! Bombistas de Gasolina à presidência, já!
Isto está bonito, está!!!!

Informação vs Contrainformação II

Outra, ainda mais "radical". Aparentemente, um inquérito do PUBLICO.PT foi suspenso devido a fraude na votação.
Não comento! Nestas alturas só me apetece dizer palavrões...

Informação vs Contrainformação

No Público, uma análise a um estudo da EU, aparentemente sobre “racismos” e para ler com muita atenção. Só uma pequena nota muito pessoal. Agora que se aproximam referendos parece que muitas cabeças se levantam para dizer que o Povo não presta, não sabe e não pode.

terça-feira, março 15, 2005

O filho do pai

1º Acto
Numa sala do sombrio palácio, um pai diz para o filho: - "Filho, faz um curso de Internet. Não te esqueças! Lembra-te do chic tecnológico"

2º Acto
Sou de uma terra onde, orgulhosamente, dizemos coElho, orElha e vermElho e, só por ser de Coimbra e falar tão mal em Lisboa, sofri até alguns "gozos juvenis" porque os meus amigos (e amigas) diziam coAlho (leia-se coeilho), orAlha (leia-se quase oreilha) e vermAlho (leia-se quase vermeilho), ou melhor, encarnado. Mas o que lá vai, lá vai! Estão perdoados (e perdoadas).

Inegável é o facto de toda a minha família falar assim e todos sabermos que falamos bem. O que nós não sabíamos é que estivemos, durante tantas gerações, em perigo de sermos todos presos pela PIDE e, sabe-se lá, sujeitos ás mais infernais torturas... tipo, dizer encarnado cem vezes.

Só recentemente (hoje, por acaso) descobri que no tempo do Fascismo (leia-se fascismo tipo soares, sem a tónica no fá) " até a designação da côr era proibida. Mesmo no Benfica tinha que falar-se de encarnados. Vermelhos só os comunistas e eram proibidos, não se podia falar deles." ... Imagine-se!
Coitado do meu Avô, Deus o tenha que eu não sou ateu, quase à beira do cárcere por dizer que a bandeira de Portugal (a da república) era verde e vermelha.

Ainda bem que há pessoas assim, amantes da cultura, da prosa e da poesia, bem informadas e sempre prontas a ajudar o próximo a não ser preso pela PIDE. Obrigado! Muito obrigado!


3º Acto
Oh pai, oh pai... eu passei no curso, eu passei no curso! Agora quero uma página na internet! Eu quero uma página na internet! Oh pai, eu quero uma página na Internet!

Há muita maneira de matar pulgas

Argumentos do Capital

Duocracia III

Por um lado vão permitir a venda de medicamentos em (grandes) superfícies comerciais e autorizar a livre fixação dos preços por outro dizem que os aumentos das rendas devem ser sujeitas a critérios rígidos.

Duocracia II

Sócrates não falou nem deixou falar sobre a constituição do seu (?) governo e foi (bem) elogiado. Santana não disse no Sábado que continuava a ser presidente da câmara na Segunda e foi cilindrado... e está certo... eles queriam trabalhar, não é !?!
"Ninguém na Câmara hoje pode tomar legitimamente qualquer tipo de decisões. Nos termos da lei, havendo uma mudança na titularidade da presidência, tem que haver uma nova delegação de competências da Câmara no presidente e depois do presidente no vereadores e nos dirigentes municipais. Na ausência dessa delegação, ninguém pode tomar decisões, portanto, a situação é de total paralisia em relação à gestão da cidade". De acordo com Vasco Franco, há assuntos da Câmara a necessitar de decisões urgentes. O vereador socialista dá com o exemplo a Moda Lisboa, cujos organizadores aguardam pela assinatura de um protocolo com a autarquia."

Duocracia I

Quando surgiu por aí esse horrível “ouvi dizer”, que quase destruiu a vida pessoal, familiar e, quicá, sentimental de certo pretendente, toda (ou quase toda) a nomenklatura veio ao terreiro, e muito bem, dizer que era um boato.

No entanto, quando alguns "consultores" de origem e evolução intelecto-política duvidosa vão dizendo, repetidamente e sem provar, que os representantes do poder local ou da administração pública são corruptos, ninguém diz nada, pior, ninguém faz nada!

O que eu não percebo é se há boatos boatos e boatos beatos ou se os tais "consultores" não serão mais bincalhões que o “brasileiro” que disse que o outro era ... já nem me lembro... mas para o caso já não interessa.

segunda-feira, março 14, 2005

A partir de hoje...

... somos dois!

domingo, março 13, 2005

Grande Mulher

Maria José Nogueira Pinto :

"Portugal não tem um projecto nacional desde 1974"

"Para governar... é preciso ter uma dose experiência... e depois ter estudado umas coisas..."

"... o Sr. Primeiro Ministro é que vai tomar conta do Prof. Freitas do Amaral, não sou eu..."

".. o Prof. Freitas do Amaral é que branqueou a sua história..."

"... se for para a esquerda acho que involuo..."

"... não vale a pena estar aqui a discutir o Prof. Freitas do Amaral!"

"... porque eu sou de direita e ele (Sampaio) é de esquerda e as coisas têm de estar assim arrumadas!"

"...no sentido de não gastar cartuchos ... poderia (como candidato da esquerda a P.R.) ir o Prof. Freitas do Amaral"

"Paulo Portas?"..."Cinema"

"Angola?"..."Perdida!"

"Enciclopédias?"..."A fazer muita falta!"

sábado, março 12, 2005

Alternância e alternativa

O Sr. Presidente da "democracia representativa" também esteve muito bem! Até disse que "a alternância ... é uma vitória da república e da democracia".
Esteve ou não esteve?

Sócrates e o modelo americano

Estou impressionado!
O Sr. Primeiro Ministro começa muito bem: aspirina nas tascas e eleições dois em um, tudo coisas de americanos (e não só... a bem da verdade).
Pela importância de tal tomada de posição no acto da posse, deve ter sido a forma que se arranjou para resolver a questão diplomática (inexistente) criada pela tertúlia de amizade luso-americana que agora governa o “forinófice”.
Digamos que é uma solução alternadeir.... desculpem, alternativa!
Quem é que percebe estes gaj... desculpem, senhores ?!?!

Ite gobernatio est

E juraram cumprir as funções que lhes forem confiadas.
"Desde tempos muito antigos que o lado esquerdo tem conotações negativas. O próprio Cristo prometeu aos apóstolos sentá-los à direita do Pai. E, entre nós, tudo o que é sinistro (esquerdo) é mau."
A nós resta-nos esperar que o seu juramento tenha sido feito à Nação e não a um qualquer grupo de homens escondidos em sinistros gabinetes.

sexta-feira, março 11, 2005

A marcar agenda

Com a demissão do Dr. Nogueira de Brito, a agenda continua a ser marcada pelo Dr. Paulo Portas e, penso eu, vai continuar a ser durante muito tempo.

Precisamos de ordem ... nos "ismos"

Quando Nietzsche declarou a morte de deus abriu as portas à investigação de Fidel Castro que enuncia jesus como o primeiro comunista nascendo assim o comunismo escatológico que em portugal teve grande divulgação com Rolão Preto que por esse facto foi condecorado nos anos 90 por Mário Soares e mais recentemente com Saramago quando afirma que “somos todos escritores só que alguns escrevem, outros não” com José Pacheco Pereira nos seus estudos do comunismo escatológico ou ainda com Tony Carreira grande difusor dos ideais junto das comunidades portuguesas brancas deslocadas no estrangeiro.

Calma... ainda não cheguei a “esse” ponto de debilidade intelectual mas acontece que recebi, hoje, um email de uma pessoa que presumo jovem e do sexo masculino, que entre ameaças e insultos que ficaram no arquivo morto, falava da minha “idiologia nazista” (sic) e apresentava como prova evidente desse facto os apontadores do “A Arte da Memória” para outros blogues “nazistas” (sic). Ora como eu sou de uma terra onde os homens usavam pau ferrado, a primeira coisa que me apeteceu fazer foi um reply... ferrado mas, a meio do tratado, tocou o maldito telemóvel e a coisa, felizmente, acalmou e ficou o jovem sem resposta.

Eu sei que quem anda à chuva molha-se mas este acontecimento, novo para mim porque novo nestas andanças, deixou-me a pensar na confusão que irá na cabeça do "meu" jovem e é daqui que quero dizer-lhe, mais ou menos a brincar, que está perdoado e que não sou nazi porque os nazis eram socialistas e, se não acredita em mim, leia o programa do Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei e veja se tenho ou não tenho razão!

No entanto pergunto-me quantos jovens, ou menos jovens, saberão distinguir a verdade da mentira no texto inicial?

quinta-feira, março 10, 2005

Está de volta...

... o Absonante.

O mensageiro de Endovélico II

Detesto que me tirem os livros do lugar! Perdi quase meia hora para encontrar o livro do professor Amaral. Então não é que alguém o arrumou entre os de Margarida Rebelo Pinto e os de Mário Soares.

A primeira e maior parte do
artigo já referido é um resumo, jornalisticamente rápido, do livro publicado pelo professor em 2003. Para quem não sabe, o livro tem 107 páginas em que o texto original se resume a 14 páginas de prefácio e 5 de conclusões diversas. O resto são artigos publicados no Expresso, no Público, na Visão e na Nação e Defesa, a transcrição de uma entrevista na TSF e um estudo, seja isso o que for.

Da leitura do prefácio ficamos a perceber que o pensador é Emmanuel Todd, citado duas vezes (pág. 19 e 101), achando eu que é melhor ler um original.

A utilização de uma a linguagem, quase infantil, em que o autor, repetidamente, tenta explicar ao povo (nós, portanto) que "com efeito, pode ser-se estruturalmente pró-americano e conjunturalmente anti-Bush" ou que "a verdade é que, em Democracia, pode ser-se, no plano interno, contra um Presidente ou contra um Governo sem se ser antipatriota; e, no plano das relações internacionais, pode discordar-se de certas políticas seguidas por determinados governos sem se ser inimigo ou mau amigo do respectivo país" torna-se irritante e projecta múltiplas possibilidades de interpretação sobre essas verdades da democracia.

O tom é sempre dado com frases como "podem retorquir-me que a América é mais forte, não precisa para nada dos europeus e, portanto, tem o direito de decidir sozinha as suas políticas... Respondo que esse é o ponto de vista preconizado pelo actual Presidente americano e pela maioria da sua administração; mas não é a concepção que mais interessa à Europa e ao resto do mundo."

Para acabar cito: "Infelizmente, a época actual conjuga uma América muito forte, mas errada nas suas opções internacionais, com uma Europa muito fraca, que apenas esboça tímidas críticas mas não é capaz de dizer «não» quando chega a hora da verdade. É assim que se começa, normalmente, a descer o plano inclinado da conciliação ao seguidismo, deste ao servilismo, e deste último à servidão".

Gostava de saber quem é que construiu esta "Europa muito fraca" de que fala o professor. Se eu soubesse dava-lhe um belo raspanete!

O mensageiro de Endovélico

-“E este quem é?” – perguntou o Catual, impaciente, mostrando uma figura que o interessava mais. Era a figura de um montanhês batalhando furiosamente e desbaratando um exército, cujas bandeiras traziam águias pintadas.
-“Este, diz Paulo da Gama, é Viriato. Foi um pastor. Mas era mais destro na lança do que no cajado. Venceu as legiões de Roma que se julgavam invencíveis. E, para o matarem, tiveram de usar de manha – que frente a frente não o conseguiam! Assassinaram-no à traição, quando dormia na sua tenda...”
João de Barros
“Os Lusíadas de Luís de Camões contados às crianças e lembrados ao povo”



No artigo do Público com o título, necessariamente actual, “
Freitas comparou métodos de Bush com nazismo”, é feita referência a uma entrevista dada pelo professor ao DNA, em Novembro de 2003, a propósito da encenação da peça Viriato.
Disse o professor que a mensagem da sua peça é “que um pequeno povo, bem conduzido, pode resistir por muito tempo e cheio de razão às tentativas hegemónicas de grandes potências que o queiram dominar e subjugar”. Continua, dizendo que “nós estamos a ver, por toda a parte, o actual poder imperial, os Estados Unidos, a querer subjugar povos e povos por todo o mundo”.
Quando o autor da entrevista pergunta ao professor se pode haver comparação entre os antigos romanos e os americanos contemporâneos a resposta surge, implacável: "Acho que há alguma comparação. Os romanos eram o grande poder imperial daquela época. Hoje, são os Estados Unidos. Baseados no poder militar, no poder financeiro, no poder político. E, realmente, há quem resista. Há quem alinhe logo e vá atrás e queira estar de bem com o chefe e há quem resista, quem diga "eu posso ser seu amigo, posso ser seu aliado, mas eu não quero ser seu subordinado". Foi essa a posição que os lusitanos tomaram em relação a Roma. E é essa a posição que eu acho que a Europa e o resto do mundo devem tomar em relação à América."

Foi, com certeza, um impedimentum memoriae que levou o professor a afirmar que os Lusitanos optaram pela (suave, quase rose) terceira via nas suas relações com a autoridade romana. Esqueceu-se, o professor, dos dois séculos de guerra (e de história) entre a derrota dos Cartagineses e a pacificação (romana) da Península Ibérica. Dizem alguns historiadores que essa pax só foi conseguida com a traição de Audas, Ditalco, Minuro e, mais tarde, de Perpena. Roma não paga a traidores. Caesar si viveret, ad remum dareris.

quarta-feira, março 09, 2005

Pereira, Pereira, Pereira!

Pereira prepara o caminho com este texto.

Dias depois, Pereira conferencia, confessando ter receio que a demagogia vença a democracia e chora com o medo do surgimento de uma democracia directa que utilize as novas tecnologias.

Entretanto, presumo que Pereira, que tem espaço em três blogues, jornais, rádios e televisões, tenha esquecido
isto, ou a ridícula "série eleitoral aberta a amigos" que começa aqui, ou o habitual e inteligentemente filtrado "feito pelos seus leitores".


Estou farto de cultos e fartos Prados, Pereiras e Rebelos! Pindéricos!

Prado, Pereira! Prado!

Até Pereira já diz que Prado não é bem o que parece.
De facto, Pereira não diz mas deixa dizer... no seu melhor estilo.

terça-feira, março 08, 2005

De outros blogues

segunda-feira, março 07, 2005

Memórias de um fim-de-semana no Porto

Para longe do meu computador, para longe de tudo, decidi passar o fim-de-semana no Porto.

República dos cataventos.
Mesmo "à beira" da Ponte da Arrábida ouço no rádio que "habemus" governo. Surpresa (ou quase...), o Sr. Freitas estava ministro. Viva! Viva! Resultou, aquele artigo na revista. E lembrei-me do tempo e da vez, a última, em que participei em campanhas ou que votei para presidente desta república de cataventos. Que lhe faça bom proveito estar ministro.

República de pedreiros, livres, claro.
Outra surpresa (ou quase...) foi a daquele senhor baixinho e careca que não foi "convidado". Coitado. Ele que foi o cérebro, ele que fez tudo e mais que isso, não foi "convidado" pelo Primeiro para ser um dos segundos. E eu que pensava que ele era um dos que mandam no Primeiro... afinal não! Coitado! Certamente ele não ficou na sombra, à espera, como um bom caçador... coitado! Bem dizia ele que temos de nos habituar! Coitado! Foi nessa altura que eu desliguei o rádio.

República das bananas.
Passei pelo Mercado do Bulhão e comprei bananas. Foi lá que ouvi dizer que iam subir os impostos... o IVA a 20% e um imposto sobre a terra. Mentirosos! Que se lixe "este" povo, mentiroso, ignóbil massa votante que agora diz que eles vão subir os impostos! Mentirosos! Não têm vergonha... coitado do Primeiro... tanto trabalhinho por Portugal e agora vem esses analfabetos que, só porque podem votar, pensam que mandam alguma coisa. Mentirosos! Então eles vão lá subir os impostos! É mentira!

República Popular.
O povo é quem mais ordena! A terra a quem a trabalha! Democracia ou morte! Eleições livres, já!

Invicta Cidade do Porto.
Do fim-de-semana salvaram-se os amigos e uma visita ao Museu Soares dos Reis e, no regresso, uma passagem por Coimbra com café e pastel de Tentugal. Há coisas que o povo não merece.

quinta-feira, março 03, 2005

Da esquerda à direira numa frase

Não se tem ouvido falar dele mas sabemos que deve andar atarefado com a formação do seu (dele) governo. Ainda por cima, coitado, parece que os senhores que mandam nele já lhe tiraram o tapete e vão trabalhar para outros sítios que não o seu (dele) governo. A ver vamos... mas vamos ao que interessa.

Toda a gente já sabe que J. Sócrates defende que
a afirmação do PS se faz à esquerda e que se define politicamente como um social-democrata de centro-esquerda de inspiração nórdica, sanguíneo e impulsivo.

Se J. Sócrates é social-democrata, por definição, é socialista e está à esquerda. Perfeito, para quem quer fazer a sua afirmação à esquerda, ou seja, para alguém que acredita na revolução socialista.

Sendo J. Sócrates de esquerda temos de saber se é ou não esquerdista? Se for esquerdista, historicamente, é também anti-parlamentar, anti-capitalista e anti-social-democrata e muito criticado pelos leninistas.

Como J. Sócrates se afirma social-democrata presumo que não seja esquerdista e é nesse sentido que aponta o seu "centro-esquerda". Está explicado! Andava toda a gente a pensar que o "centro-esquerda" era uma coisa do tipo "nem é carne nem é peixe" mas, afinal, é do "centro-esquerda" aquele que sendo de esquerda não é esquerdista.

Mais difícil de explicar é a inspiração nórdica do seu "socialismo social-democrata de centro-esquerda".

Presumo que J. Sócrates apenas goste muito de Wagner e de Goethe ou, sendo crente, que acredite no Walhala, naquela ideia romântica dos Vikings recebidos em glória depois das batalhas grandiosas. Se for só isso não é mau, pronto! Ficamos a saber que J. Sócrates ouve Wagner enquanto estuda, impulsivamente, os dossiers.

Mas essa inspiração Romântica de J. Sócrates, transportada para o plano da ideologia política, reveste-se obrigatóriamente de um carácter nacionalista... e paro por aqui para não ter de dizer que, afinal, J. Sócrates é um nacional-socialista-social-democrata-de-centro-esquerda. Dizer uma coisa dessa era um insulto para os socialistas, para os nacional-socialistas, para os social-democratas, para os centro-esquerdistas e para outros que ainda acreditam que o camarada Vladimir Ilitch Ulianov não tinha razão quando disse que o esquerdismo era uma doença infantil do comunismo...
... épá...será que Lénine, por antecipação, chamou "infantil" ao Sócrates?

De outros blogues

Reflexões, n'A Casa de Sarto.

quarta-feira, março 02, 2005

Ficavam todos a ganhar II

Ficavam todos a ganhar

Como eu não estava em casa pedi a uma alma caridosa que gravasse o último Clube de Jornalistas d’a dois. Embora o programa seja muito possuído por aquela vermelhidão habitual de certa intelectualidade portuguesa, ainda consegue ser um espaço interessante sobretudo quando os convidados também o são.
Pensei eu que era o caso deste onde esteve o Dr. Prado Coelho. Pensei eu... e lá fui todo contente, cantando e rindo, ver a gravação.
Fiquei a saber, entre outras coisas, que o poder de um artigo do Dr. Prado Coelho pode transformar um divórcio litigioso num dos mais belos momentos de reconciliação da vida de um casal o que, não sendo mau e pela reacção de uma das jornalistas presentes deve ser muito importante. A senhora até disse, naturalmente, sorrindo: -"Isso é natural!"
Como há muitos divórcios em Portugal eu propunha que o Dr. Prado Coelho integrasse os quadros de um novo instituto de apoio aos casais desavindos, a criar pelo futuro governo, e deixasse a cátedra da U.N. entregando-a, sei lá, ao Dr. Bragança de Miranda. Ficavam todos a ganhar, os casais desavindos e os alunos da Nova.

terça-feira, março 01, 2005

De outros blogues

Um artigo d' A Mão Invisível e os respectivos comentários.

O meu novo estilo "rose"

Seguindo bons exemplos, já tentei dizer mal do meu partido, do governo, dos palhaços, do republicano-mor, do preço dos cigarros, da velocidade dos autocarros, do tempo, do vento, dos pintores e dos poetas e só apareci de costas. Espero que este novo estilo "rose" também me leve à televisão!

... ainda acaba em casamento!

A Sra. D. Ana Sousa Dias e o Sr. Dr. Rebelo de Sousa conheceram-se numa entrevista que fizeram um ao outro (e vice-versa) para a revista "C", de Colombo, o Centro Comercial.
Já estão juntos na televisão...

Fogo

Morreram mais quatro Bombeiros da minha terra!
Em Portugal, o fogo é assim...